top of page

Um pouco da minha história

A Educação Física entrou na minha vida ainda criança e lembro muito bem do dia da formatura do meu pai que, além de atleta profissional de futebol, era preparador físico do seu time de coração. Aquele dia me marcou muito. Eu bem pequeno, olhei para ele com aquela roupa um pouco diferente e, mesmo sem entender o que era, percebi sua felicidade e senti muito orgulho.

Quando criança, eu tinha o sonho de ser jogador de futebol mas logo percebi que seria muito difícil e, como um bom fã de Bruce Lee, acabei migrando para as Artes Marciais. Comecei praticando capoeira, onde iniciei minha trajetória de professor. E acabei percebendo que ensinar me contagiava. Gostava de analisar cada aluno de forma individual, entendendo suas necessidades e identificando as melhores formas para facilitar o aprendizado de cada um. Observava muito, procurava as vantagens e desvantagens dos alunos com idades que variavam de 7 a mais de 60 anos e alguns com deficiências físicas e cognitivas. Eu ainda não fazia ideia mas estava exercendo, de forma intuitiva, meu primeiro método de avaliação física. E sabia que cada indivíduo precisava ser avaliado de forma única e específica, dentro dos seus próprios padrões.

Passado um tempo deste aprendizado nas Artes Marciais, decidi cursar Educação Física e seguir o caminho do “Bode Atômico”, nome que meu pai era conhecido no futebol. Não foi uma trajetória fácil. Trabalhava como professor de Capoeira, tinha uma bolsa de estudos na faculdade e ministrava aulas no complexo do Alemão para crianças e jovens.

Quando já estava no último ano da faculdade, faltando apenas terminar algumas horas de estágio e entregar o TCC, passei no vestibular para medicina em São Paulo. Decidi, então, enfrentar este desafio. Me mudei e acompanhei o curso até o terceiro ano mas percebi que estava ficando doente, sedentário e com sobrepeso. Reavaliei minha vida e resolvi voltar para o Rio. Nesta época, conheci minha atual esposa, que me estimulou a retomar o curso de Educação Física, onde me graduei. Simultaneamente já havia alcançado também a faixa preta no Jiu-Jitsu e era contramestre de Capoeira.

Foi aí que resolvi montar o primeiro Centro de Treinamento na Tijuca, com lutas, treinamento funcional, pilates e fisioterapia, dando início a uma fase mais avançada da minha vida profissional, onde passei a perceber e utilizar o exercício como uma ferramenta de tratamento, prevenção e alta performance.

bottom of page